sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Atividade 4.1



Reflexão sobre as possíveis mudanças em seu trabalho pedagógico.
Faça uma discussão em subgrupos e logo após no grande grupo:
a- Será que, usando computadores e internet nas atividades escolares, faremos as mesmas coisas que fazíamos antes?
b- Será que haverá mudanças em nossa atuação docente?
c- O que mudará na aprendizagem do aluno?
d- Que novos aspectos vão requerer maior atenção da nossa parte?
e- Podemos criar novas estratégias que potencializem a aprendizagem de nossos alunos?

Atividade 4.2



As sugestões e propostas são de aulas já trabalhadas com alunos do ensino fundamental:
· Trabalhar com vídeos educativos disponíveis nos sites www.portacurtas.com.br e www.youtube.com.br para ilustrar assuntos diversos em sala de aula, com tempo suficiente para discutir com os alunos.
· Elaborar um blog para comunicação e postagem de atividades extracurriculares dos alunos, com disponibilidade de vídeos, slides, figuras para serem analisadas, webquest e outras atividades que envolvam o uso de textos e hipertextos.
· Preparar aulas utilizando multimídia e hipermídia elaborados em PowerPoint ou programa similar, que prendam a atenção dos alunos e que exigem os sentidos de visão e audição.

Atividade 4.3

ATIVIDADE ON LINE: RELATOS DE UM TRABALHO COM PROJETOS

Trabalhando com os alunos da Escola Estadual Maria Auxiliadora, em 2008 surgiu a idéia de um projeto que contemplasse tanto a parte técnico-teórica da informática, quanto os conteúdos da disciplina de história. Em comunhão com o técnico do LIED, Rogério Santos, elaboramos um projeto denominado “Atividade on-line”.

Neste projeto, a ideia principal era que os alunos aliassem os conhecimentos tecnológicos à disciplina de geografia. Ele é realizado sob duas modalidades: primeiro, os alunos da terceira fase do II ciclo e da primeira fase do III ciclo trabalham com o e-mail, dando preferência para o Gmail. O professor envia as atividades com links para fotos, vídeos, textos, etc e os alunos, realizam a atividade e reenviam para o professor corrigi-las. Para tanto, foi necessário que o técnico do laboratório reservasse um horário semanal para os alunos realizarem a atividade e confeccionar seu e-mail, pois alguns ainda não possuem os recursos necessários para isso em casa.

Para os alunos da segunda fase do III ciclo e oitava série, foi pensado um blog no qual os alunos iriam participar das atividades mais complexas, uma vez que já teriam um contato maior com os recursos necessários para realiza-las. Também podem participar do horário comum reservado a eles apenas para este fim.

Com este projeto, temos colhido frutos significativos: os alunos despertam o interesse para a pesquisa, aprofundam no estudo, têm buscado a internet como fonte de conhecimento científico e não apenas como entretenimento – como na maioria dos casos, o contato com as novas tecnologias amplia o horizonte de conhecimento e faz com que os alunos desenvolvam habilidades especiais (leitura rápida, raciocínio objetivo, estrutura lógica lingüística e textual, etc).

Este trabalho tem sido proveitoso e foi partilhado por meio de quatro encontros presenciais no Sala do Professor. Nos encontros foi enfatizado o uso das tecnologias no ensino-aprendizagem e sua contribuição para o rendimento dos alunos em sala de aula. Os professores puderam visualizar novas metodologias e tiveram a oportunidade de aplicá-las em sala de aula.

Atividade 4.4


Síntese das análises do grupo “Uranóis”

sobre as experiências com o uso das novas tecnologias

Descartem-se todas as possibilidade de um mundo sem tecnologias. Descartem-se todos os preconceitos e lancemo-nos num novo horizonte, pois a vida nos reserva muitas novidades das quais ainda sequer temos consciência. Necessita-se de uma nova sociedade, de novos métodos, de uma nova escola. É sob esta perspectiva que apresentamos uma breve síntese das mais variadas aulas que foram comentadas no nosso grupo.

Partindo da discussão sobre as novas tecnologias e o ensino, vislumbramos nossa época de crianças na qual não tínhamos metade daquilo que é oferecido em termos de tecnologias para as crianças de hoje. Notamos a evolução que a educação tenta acompanhar e acoplar em seu seio. Vimos todas as possibilidades que nossas antigas professoras – agora novas com novos métodos – utilizavam: giz, papel, máquina de escrever, lousa, cartazes, mimeografo, projetor de slides, retroprojetor, enfim, uma infinidade de tecnologias que hoje são ultrapassadas para as crianças do nosso tempo.

Então, o que esperamos de uma aula para os dias de hoje? Quais são nossas experiências? Dentre as muitas, destacamos os projetos que acontecem em nossa escola, envolvendo as diversas disciplinas num trabalho multidisciplinar: aulas de filmes que trabalham história, geografia e língua portuguesa, trabalhos com músicas em sala de aula, expressão corporal e teatro que utilizam projetores multimídia, apresentação de trabalhos dos alunos em arquivos de slides, curtas, reportagens, trabalho com blogs, portfólios, e-mail, interdisciplinaridade no ensino de história e geografia do Mato Grosso, trabalho interclasse com duas classes de uma mesma fase e ciclo ou não, enfim, várias outras experiências que não cabem aqui.

E o que os alunos aprenderam? Bom, notamos que muitos apenas viram, apreciaram, olharam curiosos, alguns reclamaram, mas uma parcela significativa mudou de atitude, comenta, contribui, evoluiu e demonstra interesse dentro e fora da sala de aula. Também foi despertado a sensibilidade e o espírito crítico, submerso num mundo sem valores e sem referencias. O contato com o novo, com o diferente, com o outro ou com o Simples e Totalmente Outro, para alguns sob o nome de Deus, também foi mudado. Notou-se também em alguns uma valorização daquilo que se tem na escola e uma curiosidade sobre como eram usadas determinadas tecnologias antigamente.

Enfim, esperamos que cada vez mais outros professores, apoio educacional e toda a escola possa trabalhar conjuntamente, despir-se do medo do diferente, da tecnologia e abraçar um mundo de possibilidades, onde o futuro não é distante, mas toca o tempo no hoje da vida, no dia a dia, na efemeridade, mas que é também pé no chão, porto forte onde se visualiza o horizonte e não teme levar do passado o que é importante, aprender com as experiências do presente e abraçar o futuro com gratuidade.

Atividade 4.5

Fase de elaboração do projeto:
Web Quest - Primeira Guerra Mundial

Atividade 4.6/A



O projeto da Web Quest sobre a primeira Guerra Mundial foi realizado com os alunos da oitava série do ensino fundamental da Escola Estadual Maria Auxiliadora com o apoio dos professores de geografia e de língua portuguesa, juntamente com o técnico do laboratório de informática educativa. Foram trabalhados textos para leitura e interpretação, mídias digitais (vídeos, slides, fotos, animações) e os alunos produziram um documento em formato de um artigo de jornal, bem como um dossiê de imagens que poderiam ser apresentadas em formato de slides ou vídeo. Não houve muita dificuldade na execução dos trabalhos, com exceção para o texto para o qual a professora de língua portuguesa fez algumas exigências.

Atividade 4.6/B



Na utilização das mídias digitais, os alunos superaram a expectativa.
Alguns apresentaram problemas na utilização do software para a produção dos slides, o que foi solucionado com algumas orientações técnicas.
Houve produtividade e avanços na aprendizagem dos alunos que se demonstraram interessados em realizar outro trabalho do gênero.
Na língua portuguesa não houve um aproveitamento total de cem por cento, pois alguns alunos apresentaram muita dificuldade em confeccionar o texto de acordo com os parâmetros exigidos.
Para a apresentação do trabalho foram feitos vídeos e slides com imagens, textos, músicas, demonstrando a capacidade criativa dos alunos.

Atividade 4.7



Discutindo sobre currículo

Pensamos em currículo como um conjunto de componentes humano-científicos que ajudam a construir a aprendizagem de uma pessoa, num primeiro momento, e que denunciam as capacidades de alguém. Trabalhando o primeiro momento do currículo, pode-se perceber que as tecnologias contribuem tanto para o aprendizado, quanto para a formação pessoal para a globalização, uma vez que estamos inseridos num mundo totalmente informatizado e automatizado. As novas tecnologias ampliam o horizonte do currículo.

Neste sentido, projetos horizontais, multirreferenciais e multidisciplinares podem ser desenvolvido para uma educação construída a partir da idéia de complexidade, expostas por teóricos como Edgar Morin. A criança aprenderá muito mais se tiver uma idéia de que uma parte da realidade não diz tudo sobre a realidade, mas que o conjunto das coisas revela a verdade sobre si mesmo, sobre as próprias capacidades, sobre conquistas e vitórias, inserindo-a num contexto de construção histórico-cultural da humanidade.

Atividade 4.8


PORTAL DO PROFESSOR

Aula: Web Quest-Primeira Guerra Mundial

Autor: Dennys Cristian Costa Santos

Co-autores: Rogério Santos Silva, Olívia Aparecida Gomes França, Carolina Garcia Marinho e Luciana Borges Louredo.

Modalidade: Ensino Fundamental Final

Componente Curricular: Geografia

Tema: Estado, povos e nações

Para acessar a aula, clique aqui

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Atividade 3.1



O termo multimídia refere-se a tecnologias com suporte digital para criar, manipular, armazenar e pesquisar conteúdos. Privilegiando o uso dos diversos sentidos visão, audição e tato este tipo de tecnologia abrange diversas áreas de informática. A hipermídia contém imagens, sons, textos e vídeos e sua principal característica da hipermídia é possibilitar a leitura não linear de determinado conteúdo, ou seja não ter necessariamente início, meio e fim, e sim se adaptar conforme as necessidades do usuário.

Atividade 3.2



Como utilizar hipermídia e multimídia em sala de aula?

As sugestões e propostas são de aulas já trabalhadas com alunos do ensino fundamental:

· Trabalhar com vídeos educativos disponíveis nos sites www.portacurtas.com.br e www.youtube.com.br para ilustrar assuntos diversos em sala de aula, com tempo suficiente para discutir com os alunos.

· Elaborar um blog para comunicação e postagem de atividades extracurriculares dos alunos, com disponibilidade de vídeos, slides, figuras para serem analisadas, webquest e outras atividades que envolvam o uso de textos e hipertextos.

· Preparar aulas utilizando multimídia e hipermídia elaborados em PowerPoint ou programa similar, que prendam a atenção dos alunos e que exigem os sentidos de visão e audição;

Atividade 3.3


Caros colegas, navegando pelo www.portaldoprofessor.mec.gov.br encontrei estes dois temas interessantes para as duas disciplinas abaixo. Podem apostar que dá certo!

Modalidade: Ensino Médio

Componente Curricular: História

Tema: Processo Histórico – O som da ditadura

Para ver esta aula, acesse: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=970

Modalidade: Ensino Fundamental Final

Componente Curricular: Geografia

Tema: Aprender a ler um mapa

Para ver esta aula, acesse:

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=487

Atividade 3.4



Proposta de atividade (esboço)
Alunos: 3ª fase do II Ciclo
Disciplina: Geografia

Assistir a vídeo sobre a produção de energia nas hidrelétricas e comentar no caderno o que achou de mais interessante, por meio de uma produção textual de no mínimo 15 linhas. Fazer pesquisa para complementar o assunto sobre a produção de energia. Para pensar: Quais impactos podem uma hidrelétrica pode trazer para o meio ambiente? Organizar a pesquisa e apresentar os dados em sala de aula.

Atividade 3.5






Vídeo usado para a aula

Atividade 3.6


Atividade realizada com os alunos da 3ª fase do II Ciclo D
Trabalho de maquetes sobre as vegetações do Brasil. Foi realizada pesquisa bibliográfica no LIED e foi assistido a filmes e vídeos disponibilizados no youtube.com

Atividade 3.7

Atividade 3.8

















Energia hidrelétrica: conforto x desenvolvimento sustentável
Aprendizado e avaliação
Tema: Produção de energia
Relato de experiência:
Para realização desta atividade, nos reunimos em uma aula extra-classe para que os alunos produzissem seu e-mail para comunicação com o professor da disciplina. Em seguida, utilizamos duas aulas no laboratório: a primeira para assistir o vídeo e tecer algumas discussões sobre o tema em questão; a segunda, para pesquisa bibliográfica sobre o assunto e produção de esboço do texto de registro no caderno sobre o vídeo e sobre a pesquisa. Em sala de aula, os alunos apresentaram seu texto produzido em duplas, seu posicionamento e suas contribuições para a utilização de outras formas de energia. Notou-se o envolvimento dos alunos com a temática e a construção de um espírito crítico comum, gerando crescimento de todos.

Atividade 3.9

Atividade 3.10



Energia hidrelétrica: conforto x desenvolvimento sustentável
Aprendizado e avaliação
Tema: Produção de energia
Objetivos: fazer com que os alunos compreendam através do vídeo e dos textos pesquisados, como é gerada a energia nas hidrelétricas e quais são as implicações ecológicas deste processo de geração de energia.

Atividades: Os alunos acessarão o youtube e assistirão a um vídeo sobre hidrelétricas, em forma de desenho animado. Em seguida, orientados pelo professor, realizarão as pesquisas na internet para coleta de informações para produção textual e discussão em sala de aula.
Recursos necessários: são necessários para essa atividade computador com internet, o vídeo. Disponibiliza-se o Laboratório de Informática Educativa para uso dos computadores e acesso a internet para aqueles que não possuem estes recursos em casa.
Competências: para esta atividade é necessário que os alunos saibam utilizar o computador (basicamente), acessar a internet, tenham orientação na pesquisa e os subsídios básicos dados pelo professor em sala de aula sobre a temática.
Avaliação: Espera-se que os alunos compreendam o processo de geração de energia nas hidrelétricas, de forma simples, que consigam ter uma crítica reflexiva sobre as problemáticas geradas com esse processo e que deixem registrada sua opinião sobre o assunto no caderno. A avaliação se dará por meio de leitura dos comentários e discussões posteriores em sala de aula sobre os mesmos.

domingo, 20 de setembro de 2009

Vídeo do Curso


Para Assistir no youtube, clique aqui.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Atividade 2.1

Trocando Idéias...
"A navegação em Hipertextos facilita a pesquisa e amplia os conhecimentos do aluno ou da pessoa que está acessando aquele material."

Atividade 2.2

Navegando Entre-linhas e Entre-textos


A organização de um texto com hipertextos facilita a navegação dentro da pesquisa de um determinado assunto. Pode-se ter acesso aos mais variados textos, ampliando ainda mais o horizonte de pesquisa e construindo novos conhecimentos. As facilidades são inúmeras, principalmente se o texto que está sendo lido não possui rodapés ou outro tipo de explicação, mas

redireciona o leitor para que este mesmo busque, pesquise sobre o que não entendeu, sobre o que lhe interessou, facilitando cada vez mais, impedindo que o leitor tenha que reabrir o navegador ou abrir uma nova aba do mesmo para iniciar uma pesquisa de um determinado assunto que lhe chamou a atenção. Cada leitor pode navegar por si mesmo e buscar

no próprio texto, dando-s e apenas ao trabalho de retornar ao texto de origem, sem ter outros inconvenientes.

Partindo para o horizontes, podemos imaginar uma aula. Nesta aula, o professor tem que abordar um assunto específico. Porém, é impossível que ele esteja preso apenas àquele fato. Então, à medida que ele vai apresentando o assunto que ele quer que os seus alunos compreendam, ele vai ampliando horizonte dos alunos, provocando-os a perguntarem o que está por detrás daquele assunto, quais são as motivações, quais os percursos, os caminhos para se ter chegado àquela teoria, aquele fato histórico, àquela certeza científica, etc. O professor vai respondendo as perguntas dos alunos e lhes vai ampliando os horizontes de conhecimento. Navegar em um hipertexto é como participar de uma aula assim, na qual se tem um objetivo principal e ao redor se vai construindo os alicerces para um conhecimento mais amplo e mais complexo.

Atividade 2.3

Educação Brasileira:

Historicidade, desafios das práticas pedagógicas e perspectivas.

Os problemas da educação no Brasil podem estar relacionados a dois fatores. O primeiro se refere aos modelos pedagógicos implantados ao longo da história e o segundo, à ideologia que norteou a pedagogia brasileira durante os séculos que seguiram o descobrimento.

Segundo ROMANELI, o modelo pedagógico do Brasil do descobrimento é o modelo importado da Europa “através da formação dos padres da Companhia de Jesus” (ROMANELI, 2001: 33). Este foi aplicado na catequese indígena e seu objetivo era impor aos índios a fé cristã como única forma de salvação, desestruturando a cultura e a religião indígena, dando novo rosto, nova forma de vida aos nativos. Tal modelo é “caracterizado, sobretudo por uma enérgica reação contra o pensamento crítico” (ROMANELLI, 2001: 34); Quer formar, delinear – o que na filosofia de LOCKE[1], se aplicaria o conceito no qual o homem é uma tabula rasa, na qual são impressos o conhecimento; o professor é o transmissor de conhecimento e, em linguagem popular, “dono” da verdade. Os recursos utilizados são o livro didático, como referência teórica, giz, quadro e outros meios tradicionais. Para esta pedagogia, damos o nome de pedagogia tradicional.

O modelo tradicional-jesuíta será o referencial para o Brasil durante séculos e trará grandes implicações para a educação. Durante o período da colonização, este modelo pedagógico estará ligado às elites desde sua origem. A principio, a educação jesuíta voltada para os índios, conforme dissemos, está ligada à catequese e não é compreendida enquanto educação de fato, como estamos acostumados. Depois, tal modelo, diz respeito às elites à medida que apenas os padres sabiam ler e escrever e eram considerados letrados. Para educar seus filhos, as famílias do Brasil colônia adotaram o costume europeu de enviar seus filhos para escolas de religiosos e religiosas, onde seriam educados nos princípios cristãos e de acordo com a moral cristã da Igreja Medieval. Falar de escola no Brasil colônia é falar de educação nos parâmetros religiosos da Igreja.

Vale ressaltar que essas escolas de modelo jesuíta foram implantadas em várias partes do Brasil para acolher jovens para os estudos, nos modelos de internato ou semi-internato. E, ainda, durante muitos anos, as famílias da elite brasileira enviaram seus filhos para concluírem os estudos superiores na Europa ou fora do Brasil, pois a compreensão de educação de qualidade estava intimamente ligada à educação do exterior.

Em meados do século XX, tomando como base o Construtivismo, surge a escola liberal, contraposta ao modelo tradicional jesuíta. Esta escola tinha como objetivo a libertação do indivíduo. No entender de GUIRALDELLI,

redescrever uma filosofia da educação para a liberdade, de modo a trazer a liberdade para o campo no qual ela faz sentido, que é o campo prático. Só assim poderemos voltar a usar da inteligência. Sem contestação, é difícil ser inteligente”[2].

Enquanto aquele modelo forma seguindo padrões pré-definidos, este quer dar ao educando a oportunidade de construir o seu conhecimento a partir do senso comum, trazido de casa, do tempo vivido antes da escola. Considera, ainda, que o aluno já é sujeito conhecedor, portador de conhecimento e, como tal, precisa apenas adaptar seus conhecimentos prévios ao conhecimento científico, padronizado. Neste sentido, o professor é contribuinte, auxiliar, companheiro que ajudará o aluno a transgredir, crescer e redimensionar o seu conhecimento. Ambos, professor e aluno, trabalham em prol da construção comum do conhecimento, onde todos são sujeitos. Para Garcia e Alves (1999):

“Muitas professoras sabem que há diferentes modos de tecer/criar conhecimentos; traçam-se conhecimentos na escola, mas também fora da escola, nos encontros e desencontros, no trabalho, nas brincadeiras, nas relações que dentro e fora da escola cada um vive. E cada uma de nós puxa os fios dessa imensa rede e vai tecendo, a sua moda, seu tapete de significações e significados, pois cada uma de nós é única ainda que alguns tentem prender-nos em suas classificações, sempre redutores da complexidade e riqueza de cada eu e de cada nós(p. 101).

Para a educação construtivista não há limites de recursos pedagógicos, bem como modulação de disciplinas. O professor é um articulador que interliga os diversos saberes nos diferentes momentos da educação da criança, conforme o seu despertar e o seu desenvolvimento. Dentro do método de Piaget:

“A inteligência lógica tem um mecanismo auto-regulador evolutivo. Certas noções, como quantidade, proporção, sequência, causalidade, volume etc. surgem espontaneamente em momentos diferentes do desenvolvimento da criança em sua interação com o meio.” (FOLHA, 2009)[3]

A escola construtivista chegou ao Brasil cheia de sonhos, concomitante a movimentos sociais; ansiavam mudanças que desvinculariam o país do aspecto de colônia européia e renovaria os modelos políticos e, porque não, educacionais, indo para longe do taylorismo/fordismo[4] da velha escola. As oligarquias – que nunca se afastaram do governo, porém, não permitiram que tal modelo fosse efetivado como lei que nortearia a educação e mais uma vez a velha pedagogia apareceria latente nos documentos e na legislação educacional.

Uma tentativa de reverter esse processo histórico ligado aos modelos pedagógicos, foi a implantação em alguns estados da escola como Ciclos de Formação Humana. Seria essa uma terceira via entre o modelo tradicional e o modelo construtivista? Fato é que esta escola está mais voltada para o construtivismo e quer definitivamente romper com a escola tradicional. Aqui se privilegia a formação estudantil como um processo contínuo e crescente, interligando os saberes. Os conceitos de interdisciplinaridade[5], multidisciplinaridade e multi-referencialidade são frequentemente utilizados dentro dos Ciclos de Formação; o objetivo é promover o aluno para um saber mais complexo, garantindo-lhe a emancipação do saber.

Longe da exclusão, os Ciclos querem ser uma nova inclusão sócio-educacional. A metodologia baseia-se numa “avaliação emancipatória”, na qual:

“Há a superação da avaliação seletiva e classificatória tradicionalmente praticada. Essa forma de avaliação é própria da concepção de conhecimento como um produto pronto e acabado, que é repassado para o espaço vazio, homogêneo, da cabeça do educando.”[6]

Seria esta uma melhor forma de educar o Brasil? Os grandes questionamentos a respeito dos Ciclos de Formação Humana giram em torno da estrutura humana e física do espaço educacional. A maioria dos estados brasileiros não conta com uma estrutura física que possibilite o bom desempenho dos educadores da escola ciclada. Também não há suporte humano, pelo menos ainda, suficiente para atender a demanda.

Ao longo da história da educação, enfim, nos deparamos com uma problemática principal ligada à sua estrutura ideológica. Falar de problemas da educação brasileira, é falar das estruturas ideológicas que a construíram ao longo dos tempos, é falar da marginalidade educacional a que foram colocadas as classes menos favorecidas, contrapostas à classe dominante, que sempre teve a educação a seu serviço; é, ainda, falar da necessidade de se pensar a educação como um meio que favoreceria a inclusão e a superação constante e crescente, interligando os diversos saberes, construindo conhecimento. A pergunta não versaria sobre qual o melhor modelo pedagógico, mas sobre a real finalidade da educação e sobre qual ideologia que melhor a define.

Autor: Dennys Christian

REFERÊNCIAS

A Filosofia da Educação para a liberdade. Disponível em: http://ghiraldelli.wordpress.com/. Acessado em 25/04/2009.

ALVES, Nilda & GARCIA, Regina Leite. Pra começo de conversa. In ALVES, Nilda e GARCIA, Regina Leite (orgs.) O sentido da escola. Rio de Janeiro: DP&A, 1999. p. 7 – 16.

Ciclos de Formação: Desafios da Teoria Pedagógica para as práticas escolares. Disponível em: http://www.anped.org.br/reunioes/28/textos/gt06/gt06524int.rtf. Acessado em 20/04/2009.

Conheça os principais métodos pedagógicos que existem no Brasil. Disponível em: http://www.entrelinhas.unisinos.br/index.php?e=3&s=22. Acessado em 25/04/2009.

JOERKE, Gabriel Antônio Ogaya. Do diálogo e do dialógico na construção de uma prática interdisciplinar: possibilidades e limites. In: JOERKE, Gabriel Antônio Ogaya (org). Reconstruindo e integrando saberes e fazeres no 3º Grau – uma perspectiva dialógica. 2003. p. 55-64.

LOCKE, John. Ensaio Acerca do Entendimento Humano. Trad. Anoar Aiex. São Paulo: Editora Abril, 1978, p. 174.

MATO GROSSO. Seduc – Secretaria de Estado de Educação. Orientações Curriculares para a Educação Básica do Estado de Mato Grosso. 2009. p. 61

ROMANELLI, Otaíza de Oliveira. História da Educação no Brasil. 13ª ed. Petrópolis: Vozes, 1991.



[1] LOCKE, John (1632-1704). Filósofo inglês da escola empirista, propagador da teoria da Tabula rasa em seu livro Ensaio acerca do entendimento humano, no qual afirma que o conhecimento é oriundo da experiência.

[2] Originalmente em: A Filosofia da Educação para a liberdade.2009.

[3] Originalmente publicado em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao.

[4] In: Orientações Curriculares para a Educação Básica do Estado de Mato Grosso: “Taylorismo/fordismo: regime de acumulação que se inicia no início do século XX com os estudos de Taylor e Ford, materializados inicialmente na linha de montagem de automóveis, e que, expandindo-se para as demais esferas de trabalho, impacta a organização econômica e social, passando a ser dominante nos anos de 1945 a 1980; caracteriza-se por exercer rígido e despótico controle sobre o trabalho, através da fragmentação das tarefas, da desqualificação do trabalhador, do pagamento por produção e do controle das condutas dos trabalhadores. Ver Gounet, T. Fordismo e toyotismo na civilização do automóvel. São Paulo, Boitempo, 1999.”

[5] “A interdisciplinaridade exige uma prática dialógica; haja vista a exigência do diálogo entre as ciências.” In: JOERKE, Gabriel Antônio Ogaya (org). Reconstruindo e integrando saberes e fazeres no 3º Grau – uma perspectiva dialógica. 2003.

[6] Orientações Curriculares para a Educação Básica do Estado de Mato Grosso, 2009.

Atividade 2.4

Impressões sobre experiências de navegação
Enviada em Aug 9 2009 05:41:26:000PM


Muito bom o texto da colega Tatiana Carvalho Silva.
Além de ser um tema interessante e atual, o texto
traz os links que formam o hipertexto em perfeito estado,
redirecionando o leitor para as temáticas que envolvem
o texto como um todo. Parabéns, ficou muito bem feito!

Atividade 2.5

Seja bem vindo!
http://portfoliodennys.blogspot.com

Comentando o Portfolio dos colegas:
Enviada em Aug 9 2009 05:26:53:000PM
ADRIANA DE OLIVEIRA DIAS Aug 4 2009 10:58:36:000AM

Olá pessoal o meu endereço de portifólio é http://portfolioadrianadias.blogspot.com




Dennys comenta: Visitei teu portfolio, ficou muito bom, parabéns!!!!


Atividade 2.6

Blogger: ambiente de comunicação professor-aluno

Aprendizado e avaliação

Tema: Conflitos no Oriente Médio

Objetivos: fazer com que os alunos compreendam através do vídeo e do texto apresentados, os conflitos na região do Oriente Médio. Deixar que o aluno mesmo tire suas conclusões por meio do comentário deixado no blog.

Atividades: Os alunos acessarão o blog da disciplina de Geografia e ali assistirão a um vídeo disponível no youtube e hospedado no blog. Abaixo do vídeo se encontra um link para um texto sobre A religião no Oriente Médio, como suporte para leitura. Em seguida, pede-se que cada aluno deixe seu comentário sobre o vídeo.

Recursos necessários: são necessários para essa atividade computador com internet. Disponibiliza-se o Laboratório de Informática Educativa para uso dos computadores e acesso a internet para aqueles que não possuem estes recursos em casa.

Competências: para esta atividade é necessário que os alunos saibam utilizar o computador (basicamente), acessar a internet, tenham conhecimento que para postar no blog é necessária uma conta de e-mail G-mail e que já tenham tido contato anterior com o ambiente do blog. Também são necessários os subsídios básicos dados pelo professor em sala de aula sobre o Oriente Médio para melhor contextualização da atividade.

Avaliação: Espera-se que os alunos compreendam a história dos conflitos no Oriente Médio e que deixem registrada sua opinião sobre o assunto. A avaliação se dará por meio de leitura dos comentários e discussões posteriores em sala de aula sobre os mesmos. O aluno alcançará nota de participação por comentar no blog e nota por conteúdo do comentário, discutida com o professor que apontará quais são os pontos que precisão de correção.


Atividade 2.7

Blogger: ambiente de comunicação professor-aluno

Aprendizado e avaliação

Tema: Conflitos no Oriente Médio

Essa atividade foi realizada com os alunos do nono ano da Escola Estadual Maria Auxiliadora, na disciplina de geografia. Os alunos já mantém acesso ao ambiente do Blogger desde o início do ano, época em que foi feito um trabalho inicial para a utilização do ambiente para avaliação na disciplina.

Notou-se que houve um envolvimento compensador, pois a mesma atividade poderia ser feita em sala de aula, apenas assistindo a um vídeo comum na TV e depois feito um relato ou uma análise do mesmo, mas, de acordo com os comentários dos alunos mesmo, a grande maioria gosta de fazer no computador e dá preferência, pois a atividade pode ser continuada fora da sala de aula.

Tivemos algumas dificuldades que são resultado de limitações estruturais: internet com conexão lenta, computadores antigos que não suportam muito bem multimídia, enfim, coisas do tipo. No que tange à compreensão da atividade, todos entenderam bem o que precisava ser feito. Havia um aluno novo que não possuía conta no Gmail, mas em poucos minutos, com auxilio de um colega mesmo, ele fez sua conta e já estava pronto para usar o blogger. Não é exigido dos alunos que eles tenham um blog, mas que tenham apenas uma conta Gmail, porém, muitos fizeram o blog apenas para acompanhar a disciplina e aparecerem como seguidores na página.

O professor agiu, conjuntamente com o técnico do laboratório, com muita paciência, pois os alunos pediam explicações sobre o computador e alguns tinham dúvidas sobre o vídeo, sobre alguns dados que apareceram durante o vídeo e, à medida do possível, o professor explicava e lhes tirava as dúvidas.

Percebemos que tal atividade pode envolver várias disciplinas e várias outras formas de fazê-la, dando abertura para que outros professores possam realizar algo da mesma natureza com outras turmas. O grau de dificuldade também pode ser adaptado de acordo com a turma em questão.


Atividade 2.8

UNIDADE 2

ATIVIDADE 8: REGISTRO DE ATIVIDADES COM OS ALUNOS

Essa atividade faz parte do projeto “Atividade On-line” realizada pelo professor Dennys e o Rogério, técnico do LIED da Escola Estadual Maria Auxiliadora.

Acesse os blogs de Geografia do Oitavo ano e confira as atividades: Blog 1, Blog 2.

Abaixo, você pode conferir no youtube os vídeos elaborados pelos nossos alunos. O primeiro, faz parte de um trabalho no qual os alunos deveriam produzir um documentário sobre a Europa Ocidental; o segundo vídeo é parte integrante de um projeto apresentado pelos alunos Ian e João Vitor na feira Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação e que garantiu para a Escola o 2º lugar e a classificação para concorrer na etapa Regional, em Cáceres:

Vídeo1:

Vídeo2:

Atividade 2.9

Atividade 2.9

Cursistas vocês deverão construir um pôster, veja leitura 2.9, para dar apoio à apresentação da experiência com seus alunos, no inicio do quinto encontro presencial.


Atividade 2.10



Fórum: Wikipédia

Enviada em Aug 22 2009 03:10:16:000PM


Wikipedia, uma faca de dois gumes?

Trabalhar com o wikipedia pode ser uma maneira rápida

e eficiente para acesso a informações em sala de aula

com os alunos. Porém, diversas vezes, já foi constatado

que o site não é muito confiável, cabendo ao professor

ler, analisar e buscar fontes alternativas sobre o

assunto em questão. Algumas vezes, eu mesmo

constatei informações erradas e de fonte duvidosas.

Conferir, percebi que o autor havia se confundido.

Para nós é mais uma ferramenta, mais um auxilio

em sala de aula e nas pesquisas pessoais.


Comentando a

opinião dos Colegas:

Enviada em Aug 22 2009 03:11:14:000PM

tatiana carvalho silva Aug 22 2009 02:17:12:000PM

Com todo esse avanço tecnologico que vem ocorrendo

é preciso que o voltemos a nosso favor, principalmente

para ajudar em nossas aulas. Quando precisamos pequisar,

ou ate mesmo quando queremos que os nossos alunos

pesquisem alguma informação ou conteudo, como por exemplo:

a definicao de folclore ou o que é literatura infanto juvenil,

é muito mais facil e pratico que eles pesquisem no site wikipedia,

pois ela oferce definicoes clara e objetivas, além do

que os hipertextos oferecem links que facilitam e exclarecem

mais alguns termos que as vezes os alunos e ate nós

mesmos temo duvidas ou nao sabemos.




Dennys comenta: É isso aí, Tati. Cada vez mais as
facilidades estão à serviço da educação.
Cabe a cada um de nós aproveitá-las.

Enviada em Aug 22 2009 03:15:43:000PM

Rogerio Santos Silva Aug 22 2009 03:13:32:000PM

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em hipertextos facilita a pesquisa e a busca de

significado de termos, palavras, conceitos.




Dennys comenta: Realmente a navegação em
hipertextos leva o leitor a conhecimentos inesperados.
A pesquisa é aprofundada e o aproveitamento é maior.