quarta-feira, 29 de julho de 2009
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Atividade 1.7 - Pesquisa
Suscitar o desejo de pesquisa e busca de informação, auxiliando na participação em sala de aula e o melhoramento no desempenho das atividades solicitadas, interligando informática, internet e conteúdos da disciplina de Geografia. “Isto porque a criança tem a chance de explorar o objeto “computador” da sua maneira e não de uma maneira já preestabelecida pelo professor” (VALENTE, 1993).
O projeto está sendo trabalhado com os alunos de todas as turmas do período matutino da Escola Estadual Maria Auxiliadora sob duas modalidades: a primeira, mais elementar, constitui-se da comunicação entre aluno e professor por meio de e-mail. Auxiliados pelo técnico do laboratório, os alunos confeccionam seu próprio e-mail, elo de comunicação com o professor. Este, por sua vez, envia as atividades com base nos textos lidos e comentados em sala de aula e textos complementares (já com o hiperlink no e-mail) aos quais o aluno pesquisará para realizar a atividade proposta e enviar suas respostas e reflexões via e-mail para o professor. A segunda modalidade constitui-se de um blog, meio de comunicação entre professor-aluno. Nele são postadas as atividades, textos diversos e materiais produzidos pelos próprios alunos, na intenção de avaliar e de incentivar os alunos a trabalharem.
Em ambas modalidades, o objetivo principal do projeto é fazer com que o aluno saiba selecionar informações na internet e trazê-las para a sala de aula para discussão. A primeira modalidade pode se apresentar, num primeiro momento, como muito simples, mas para alunos do sexto ano, é um desafio.
Com essa atividade, temos obtido resultados interessantes. Diversos alunos começaram a apreciar mais a leitura de textos na internet, têm contribuído com discussões em sala, percebeu-se a inserção de alguns alunos no mundo digital, pois uma grande parte dos alunos não tinham acesso a computador e internet, percebeu-se também o crescimento intelectual de alguns alunos, pois uma grande parte sabia apenas trabalhar com sites de relacionamento e softwares de comunicação (Orkut, MSN, E-buddy, Hi-5, etc).
Atividade 1.6 - Comentário sobre o Vídeo
O vídeo apresenta diversas situações onde são mostradas várias tecnologias (computador, rádio, tv, etc) e, ao mesmo tempo, imagens diversas de métodos tradicionais que não podem ser excluidos. Com isso, podemos concluir que o uso de novos métodos não excluem os antigos, mas reforçam sua importância e sua necessidade.
Atividade 1.5 - Fichamento
Trabalhando a temática da Origem do Universo, o professor levou os alunos para o laboratório de Informática da Escola, usando três aulas com cada turma, explicando que todos assistiriam ao vídeo e à medida em que fossem necessárias, seriam feitas as intervenções e explicações do professor. Após a terceira aula no laboratório, o professor explicou como deveria ser feito o relatório sobre o vídeo, deixando os alunos fazerem sua própria interpretação.
Todos entregaram os trabalhos que foram corrigidos e depois lidos em sala de aula, corrigindo as deficiências e retirando as dúvidas suscitadas durante a exposição dos trabalhos.
sábado, 11 de julho de 2009
Atividade 1.3 - Fórum: Educação e Tecnologia
Atividade 1.2 - Diário de Bordo
Atividade 1.1 - Quem sou como professor aprendiz?
Quando pensamos em educação costumamos pensar no outro, no aluno, no aprendiz e esquecer como é importante olharmo-nos os que somos profissionais do ensino como sujeitos e objetos também de aprendizagem. Ao focarmo-nos como aprendizes, muda a forma de ensinar. Se me vejo como aprendiz, antes do que professor, me coloco numa atitude mais atenta, receptiva, e tenho mais facilidade em estar no lugar do aluno, de aproximar-me a como ele vê, a modificar meus pontos de vista.
A atitude primeira do educador profissional em perceber-se como aprendiz o torna atento ao que acontece ao seu redor, sensível às informações do ambiente, dos outros. Preciso colocar-me junto com o aluno como professor-ensinante e professor-aprendiz. Parece óbvio ou só um jogo de palavras, mas não o é e a mudança de atitude tem grandes conseqüências. Se me coloco, como professor, sempre e somente no lugar do aluno, trabalho com informações úteis para o aluno, adquiro uma grande capacidade de senti-lo, de adaptar a minha linguagem, de sintonizar com suas aspirações e isso é bom. Se eu, ao mesmo tempo, que penso no aluno, também me penso como aluno, além de adaptar-me ao outro, eu estou aprendendo junto, estou fazendo a ponte entre informação, conhecimento e sabedoria, entre teoria e prática, entre conhecimento adquirido e o novo. Com um olho vejo o aluno, como o outro me enxergo como aluno-professor.
Quais são as conseqüências? Se aprendo mais, de verdade, se incorporo a aprendizagem para o outro à aprendizagem também para mim, evoluirei mais rapidamente, entenderei melhor os mecanismos de aprender, as dificuldades, os conflitos pessoais e os dos meus alunos. Se eu aprendo mais e melhor, só me falta pensar como encontrar o caminho para comunicar-me com os alunos, como ser mediados entre onde me encontro e onde eles se encontram.