Postura da Escola
"Precisamos ter uma escola menos lecionadora e mais organizadora de conhecimento", nos revela Dowbor. A escola no universo das novas tecnologias precisa ser repensada em sua estrutura física, organizacional e humana. Precisamos ter novas concepções que sejam adequadas à realidade e necessidade do mundo atual. Há muito tem-se tentado combater a visão de uma escola responsável pela transmissão de conhecimento, onde o aluno se encaixa no conceito Lockiano de tábula rasa, onde são impressos os conhecimentos. Mas, lamentavelmente, o que se nota são as mesmas realidades de outrora, ou seja, muitos dizem ter lutado pela mudança e tê-la feito, mas no dia-a-dia estão ancorados às velhas práticas educacionais onde mestre, giz e quadro negro ainda ocupam o centro do palco da educação. Re-pensar a escola no contexto de novas tecnologias é refazer a escola, buscar novos meios para estar sempre atendo à realidade dos alunos e à atualidade. Uma escola que seja organizadora e articuladora de conhecimento, onde o aluno frequente na ansia de adequar aquilo que traz como conhecimento pessoal, comum ao científico, formal. Além do mais, num ambiente onde a informação chega quase que instantaneamente no universo dos alunos, a escola também deve sentir o dever de ensinar os alunos a selecionar o que é e o que não é conhecimento. Dessa forma, é na escola que o aluno deve sentir o mesmo prazer que sente ao assistir a um desenho, a um seriado, ou a outros programas de entretenimento.
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